Wednesday, August 30, 2006

Grupos que compõem a caravana

São os grupos que compõem a caravana: ARDC; KRAP; CORPUS CRISIS; CMI; MPL

AÇÃO REBELDE DIGNIDADE CANDANGA (ARDC)

Sob a inspiração da luta e das conquistas do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), em julho de 2005 foi criado, em Brasília, o COLETIVO DE SOLIDARIEDADE À LUTA ZAPATISTA. Assim, o grupo desenvolveu estudos sobre a história, a organização e as conquistas daquele grupo, pretendendo integrar-se à rede internacional de solidariedade às Comunidades Autônomas em Rebeldia de Chiapas e ao EZLN. Posteriormente, em dezembro de 2005, decidiu-se mudar o nome do grupo para AÇÃO REBELDE DIGNIDADE CANDANGA. Essa mudança refletia um redirecionamento das ações para o âmbito local, junto àqueles que tornaram possível a existência de Brasília. As candangas e os candangos, tal como as populações indígenas de Chiapas e de todo continente americano, foram e continuam sendo excluídas dos frutos de seu trabalho e de sua cultura e expulsas dos espaços onde vivem. Os candangos e candangas não têm acesso à qualidade de vida da cidade que eles e elas construíram, pois o grupo tem sido enfraquecido e submetido às instituições pelo poder verticalizado dos partidos e do Estado constituído em processos simultâneos de dissociação e de seqüestro da ação política. Pensando assim, vemos que é preciso construir uma dignidade candanga, não uma dignidade qualquer, mas uma dignidade rebelde. Sem pretender copiar os zapatistas e tomá-los como manual revolucionário, mas reconhecendo a importância e a potencialidade de seus princípios de estar "à baixo e a esquerda" e "caminhar perguntando", iniciamos diferentes atividades de intervenção na realidade. Desenvolvemos um trabalho de promoção de debates junto a turmas de alfabetização de adultos em parceria com alfabetizadoras que trabalham na Vila Estrutural, cooperamos na formação da biblioteca comunitária na localidade, organizamos manifestações e encontros com o apoio de grupos e indivíduos autônomos e anticapitalistas com o objetivo de difundir e vivenciar os ideais autonomistas construtores de uma dignidade candanga e rebelde.

-Koletivo de Resistência AnarcoPunk (KRAP)

Buscamos, num primeiromomento,associar, unir pessoas que se identifiquem pelas culturaslibertária/anarquista/punk.Somos jovens como o koletivo, temos muitos sonhos e queremoslutar pra realizá-los, somos abertamente anarquistas e punks, queremos ajudar a mudar,mesmo que muito pouco, a realidade atual, principalmente a nossa, a urbana, de cidadegrande, que valoriza a desordem, o caos, a violência, o autoritarismo.Achamos que devemos mudar a cultura atual, já que, além de adotar a filosofiapunk/libertária, também percebemos que muitos dos problemas são também culturais. Porexemplo, existe uma regra geral, imposta pelas elites, mas muito reproduzida, ainda maisna cidade, de um individualismo feroz que dita pra todo mundo a especulação/acumulação decapital. A selva onde vivemos tem seus valores e práticas pra que a gente siga competindodesta maneira maluca, se matando, votando a cada 4 anos e confiando na classe políticacomo se uma elite de doutorxs tivesse as soluções pra nossas vidas. Temos que valorizaroutras culturas. Quais?Associação, união, solidariedade, respeito entre as pessoascomuns, o que nós mesmos podemos fazer, e não as instituições que estão aí tipo asgrandes empresas de transporte que enchem o bolso roubando 3 reais numa passagem, o GDF ,os partidões, o voto.Sim, o voto, tem como a gente fazer política além do voto, em vez devotar toda copa do mundo.O KRAP é pela política além do voto, ajudando em lutas contra a cultura de opressão,puxadas por vários grupos que também querem mudar a realidade de hoje, como o MPL.Procuramos instigar discussões/reflexões que mudem a prática. No bairro de Brazlândia,fizemos alguns eventos, discussões críticas, nesse sentido, que valorizassem aspectoscomunitários. Somos abertos, escreva pra gente, não nos fechamos em roupas nem em dogmascientíficos! krap_df@riseup.net ou Caixa Postal:2311, CEP 70343-970, Brasília-D.F

-CORPUS CRISIS
Corpus Crisis são pessoas e grupos que conversam sobre ascrises doscorpos:gênero,sexualidades,espaços,arte,transgressões epolíticas.Funcionamos como um coletivo informal e flutuante em quepessoas se agregam ou se afastam de acordo com seusinteresses e possibilidades. Não há um núcleo central deprodução e comando, embora haja uma divisão de funções querespeita o compromisso de cada qual.O mote de nossas ações é o espírito faça-você-mesmx, demaneira liberta, espontânea e divertida.Nossa autonomia e a-partidarismo entendem que o que nosmove é a vontade de nos organizarmos por nós mesmxs, parafazermos de nossas vidas (e nossos corpos) cada vez mais,nossos!Queremos assim criar um lugar de ação políticaquestionador e inovador, que faça novas abordagens avelhos problemas e articule soluções que saiam do planoteórico e invadam a prática cotidiana.visite nossa página na internet:http://corpuscrisis.sarava.org/escreva-nos um email:corpuscrisis@gmail.com

CENTRO DE MÍDIA INDEPENDENTE (CMI)

O CMI Brasil é uma rede de produtores e produtoras independentes de mídia que busca oferecer ao público informação alternativa e crítica de qualidade que contribua para a construção de uma sociedade livre, igualitária e que respeite o meio ambiente.
O CMI Brasil quer dar voz à quem não têm voz constituindo uma alternativa consistente à mídia empresarial que frequentemente distorce fatos e apresenta interpretações de acordo com os interesses das elites econômicas, sociais e culturais.
A ênfase da cobertura é sobre os movimentos sociais, particularmente, sobre os movimentos de ação direta (os "novos movimentos") e sobre as políticas às quais se opõem.
A estrutura do site na internet permite que qualquer pessoa disponibilize textos, vídeos, sons e imagens tornando-se um meio democrático e descentralizado de difusão de informações.
O CMI se estrutura em rede e existem coletivos locais em várias cidades do Brasil. Estes coletivos trabalham com a produção popular de mídia e a discussão sobre a concentração e manipulação dos meios de comunicação, buscando por a disposição das pessoas os instrumentos (rádio, vídeo, internet, etc.) e incentivando a apropriação desses meios. O coletivo do DF é um dos responsáveis pelas atividades da caravana.
www.midiaindependente.org

MOVIMENTO PASSE LIVRE (MPL)

O movimento autônomo pelo passe livre iniciou suas atividades no dia 25 de outubro de 2004, partindo de uma iniciativa da Convergência de Grupos Autônomos (CGA). Nesse dia foi realizada uma reunião com a exibição do documentário A revolta do Buzú, seguida de um ato das/os estudantes na rodoviária. Desse modo teve início uma campanha autônoma (independente de instituções, partidos, ONGs, entidades estudantis institucionais e partidarias, etc) aberta a participação toda e qualquer pessoa insatisfeita com os rumos atuais do transporte público no DF e disposta a participar.
Nossos objetivos primeiramente são divulgar o passe livre estudantil e denunciar as precariedades do nosso transporte público , e mobilizar os estudantes e a sociedade. Através de formação de núcleos de estudantes nos colégios, pretendemos descentralizar luta e conseguir sua divulgação e mobilização em instâncias locais, já que temos limitações físicas (acentuadas, inclusive, pela merda de transporte público).
A estrutura de organização do MPL (movimento pelo passe livre) é horizontal e apartidária, o que significa que não temos líderes instituídos nem cargos oficiais, e não toleramos partidos políticos ou instituições de qualquer natureza que se utilizam das causas sociais para sua promoção e popularização junto as massas. Os/as integrantes de partidos estão convidados/as a participar do movimento como indivíduos e não como representantes de seus respectivos partidos. Acreditamos que a mudança do sistema atual de sociedade deva ser pautado nas lutas sociais e não queremos reproduzir a forma institucionalizada caduca de organização. Para que isso seja possível contamos com a participação de todos/as
passelivredf@lists.riseup.net
www.vidasemcatracas.blogspot.com

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